sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A minha lágrima o vento seca, a minha voz do peito se liberta ...

Os meus sonhos foram gerados por ti.Minha vida reflete o poder que há em ti,tuas Promessas Senhor vão se realizar.
Se nesta vida as barreiras querem me parar.E há circunstâncias que impeçam o meu caminhar, se algumas pedras no caminho querem me atrasar.Eu faço delas um degrau que é pra te alcançar, Se por acaso o mar revolto quiser me afogar.Com Cristo eu sei que pelas águas posso caminhar, Se os espinhos no caminho querem me ferir.Carregado em seus braços posso prosseguir, Vou além,vou além...


Porque comigo ?


Ah, esses nossos padrões de comparação...
Ah, essa necessidade que temos de, a todo instante, estarmos comparando as nossas jornadas com a daqueles que vão ao nosso lado. Quantas vezes nós pensamos: Por que é tão fácil para uns, por que é tão difícil para outros, para nós mesmos? Por que o caminho de alguns parece ser calmo, sereno, sem grandes atribulações, se eu preciso passar  por tantas dificuldades? Por quê?
Ora, amigos, não temos nós condições de avaliar a justiça divina. O caminho de cada um vem sendo construído há séculos e o que passamos, hoje, é fruto desta construção. Em nada nos ajudará ficarmos avaliando este processo, tentar descobrir-lhe as causas, buscar suas justificativas. Deixemos de comparações. Cada um sabe de si. Procuremos olhar para o que temos em nossas mãos, para aquilo que temos que percorrer e busquemos o entendimento, o significado que aí se encerra. Procuremos analisar, através do nosso raciocínio, o que cada situação está tentando nos ensinar,  o que nós temos para aprender com essa ou aquela dificuldade e trabalhemos.  Trabalhemos muito, para tentar resolvê-las da melhor forma que nos for possível. E peçamos ao Pai, sim.Mas não peçamos a Deus que nos facilite o caminho, que dele retire as pedras. Antes, que nos dê a lucidez, que nos dê o discernimento, que nos dê a clareza para percebermos, exatamente, o porquê e o como nós temos que atravessar dada situação. Não olhemos para os lados, nem para trás, vamos olhar para a frente.  Para a frente, logo ali, não lá adiante. Vamos olhar para o próximo passo.Assim, devagarinho, tirando cada pedra, uma por vez, nós vamos tornando nosso caminho mais tranqüilo, mais sereno e, melhor do que isso, aqueles que vêm atrás de nós encontrarão um terreno mais limpo, com menos pedregulhos, com menos empecilhos. E nós estaremos contribuindo para que a estrada do mundo se torne melhor.
Abracemos, amigos, as nossas oportunidades e sigamos em frente.